Adaptação à creche

 em a adaptação à creche, A educadora sugere

Contacto com as situações novas

A adaptação à creche  nem sempre é fácil. Esta acontece não só nos primeiros dias em que a criança vai à creche, mas também quando se depara com algo novo no ambiente escolar.

Quando saímos da nossa zona de conforto, por vezes nós humanos ficamos inseguros ou ansiosos e quando somos crianças essa sensação ainda se torna mais intensa.

Assim sendo,  quando uma criança chega à creche terá que passar pelo processo da adaptação e ter contacto com muitas situações novas. Como por exemplo, entrar num novo espaço com crianças e adultos inicialmente desconhecidos.

A adaptação à creche é uma fase de transição quer para a criança, quer para as famílias que deixam os seus filhos na mesma. É um processo contínuo e gradual em que ambos os intervenientes vão se habituando à nova rotina. Aos poucos, a criança vai criando vínculos com os educadores e auxiliares, sentindo-se cada vez mais segura.

Em geral o período de adaptação à creche dura entre 1 a 2 semanas. No entanto, este tempo depende da criança, da família e de experiências anteriores.

As sugestões para melhor adaptação à creche

Na minha perspectiva profissional, e tendo em conta a minha experiência como Educadora de Infância recomendo que:

  1. Sempre que possível antes da entrada da criança na creche, a escola deve fazer uma entrevista com os pais da criança para o preenchimento de uma ficha com informação detalhada da mesma;
  2. Combinar com a educadora os primeiros dias da adaptação à creche, por exemplo, o bebé pode ficar apenas uma ou duas horas, ficar até à hora de almoço, ficar para fazer a sesta a seguir ao almoço, ou ficar o dia todo, e fazer as rotinas normais do dia;
  3. Envolver as crianças nos preparativos para ir à escola. Por exemplo, arrumar a mochila com os lençóis, fraldas e brinquedos favoritos;
  4. A despedida é um momento difícil. Nesta situação o melhor é ser uma despedida breve e curta, claro que cada criança reage de forma particular e própria. Noutras situações, e à medida que a criança se sente mais segura, a separação começa a ser um processo natural.  Nessa altura os pais já se podem despedir da criança sem prejudicar a criança psicologicamente.

 

Maria Neves – Educadora de Infância
Artigos relacionados